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   12/05/2010 - Entidades de classe e sindicalistas apresentam os problemas que serão causados com a redução da jornada de trabalho

   
 

 

     

 

  Mobilização quer mostrar que medida ampliará o
desemprego e informalidade e terá reflexos na inflação

Representantes de entidades de classe e sindicatos de Erechim estiveram, na última terça-feira, 10, em visita aos meios de comunicação social da cidade. Eles informaram que estarão, no próximo sábado, 15, iniciando uma série de matérias sobre os perigos da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional - PEC nº 231/95. Eles afirmam que a posição contrária à redução da jornada não se limita a proteger as empresas, mas, também, os empregos e a renda da população. "A redução da jornada de trabalho trará desemprego, informalidade e inflação", informaram.
Estiveram presentes na visita aos veículos de comunicação o presidente do Sindilojas Erechim, Francisco José Franceschi, e o presidente da CDL Erechim, Alexandre Zaffari. Eles representaram também a opinião dos Sindicatos da Indústria do Vestuário de Erechim - Sindivest -; da Construção Civil - Sinduscon -; da Indústria da Alimentação; Rural de Erechim; ACCIE; e
De acordo com os sindicalistas, o material será publicado em série, sob o título Reduzir jornada de trabalho por quê?, com o objetivo de mostrar os problemas que serão causados com a possibilidade de reduzir a jornada de trabalho no País por meio de mudança na Constituição. A mobilização é contra a PEC 231/95, que reduz a jornada de trabalho das atuais 44 horas para 40 horas semanais, sem redução de salário. A proposta prevê ainda que a hora extra normal passa de 50 para 75%. Nesta série de publicações, as entidades vão apresentar dados comprovando que a medida, se adotada sem o correspondente ajuste nos salários, ampliará o desemprego e a informalidade, e, ainda, provocará reflexos na inflação.

12.05.10


 
   
 

 

 
     

 

 
 

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