Uma parceria entre o Sistema Fecomércio-RS e Sistema Sicredi foi assinada no dia 29 de março pelos presidentes das entidades, durante o 22º Fórum Estadual de Gestão, realizado em Porto Alegre. O objetivo do convênio é de fomentar e promover acordos entre os associados e representados dos sindicatos filiados à Fecomércio-RS e o sistema de crédito cooperativo para dispor soluções financeiras de natureza cooperativa, adequadas às necessidades de cada região.
O trabalho poderá ocorrer com a ampliação e oferta de produtos e serviços, em ações de cunho social, buscando o desenvolvimento de seus associados e das comunidades. "Estamos alinhados à filosofia do trabalho em grupo e do sentido de cooperativa que o Sistema Sicredi congrega. Acreditamos no trabalho em equipe e que assim nos fortalecemos cada vez mais", disse o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, durante a assinatura do convênio.
Para o presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Müller, serão as empresas que sairão ganhando. "Em nome do Sistema Sicredi, gostaria de agradecer o empenho de todos, que resultou neste convênio. Essa assinatura reforça o compromisso das duas partes em fortalecer o setor empresarial do comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, temos na potencialidade a opção em expandir as possibilidades de concessão de crédito às empresas", falou.
De acordo com o presidente do Sindilojas do Alto Uruguai Gaúcho e vice-presidente da Fecomércio-RS, Francisco José Franceschi, que foi um dos signatários do documento, o teor do acordo teve como base o resultado positivo do que foi realizado entre o Sindilojas AUG e o Sicredi Norte através do Núcleo da Cooperativa de Crédito do Comércio, que iniciou em Erechim e, após, foi estendido para os municípios de toda a base territorial do Sindicato.
Segundo Franceschi, Erechim levou a ideia de expandir os benefícios que se alcançaram nesta região com as cooperativas de crédito do comércio para todos as empresas do sistema Fecomércio no Estado. Franceschi destaca que os benefícios são muitos para os associados dos Sindicatos, que se tornam cooperativados com um baixo investimento e podem usufruir de produtos e serviços acessíveis para micro e pequenas empresas. Conforme explica, este modelo poderá ser seguido também por outros estados do país.