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   13/09/2011 - Manifesto público contra a excessiva carga tributária do país

   
 

 

     

 

  Empresários fizeram carreata e caminhadas quando o se
atingiu a cifra de R$ 1 trilhão de arrecadação de impostos

Representantes de diversas entidades representativas da cidade, empresários, lojistas e população em geral realizaram, na manhã desta terça-feira, 13 de setembro, uma marcha contra a excessiva carga tributária do país. O ato foi marcado por uma carreata que saiu do Colosso da Lagoa e duas caminhadas vindas da Maurício Cardoso e da Praça Jayme Lago convergindo todas na Praça da Bandeira, onde foi realizado um ato público e um apitaço. Quando o telão com a imagem do Impostômetro, medido pela Associação Comercial de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, instalado na Praça atingiu, por volta das 11h20min, a marca de R$ 1 trilhão de arrecadação em todas as esferas públicas no ano de 2011, houve um momento de silêncio, seguido da uma marcha fúnebre. O valor foi arrecadado um mês antes, em relação ao mesmo período do ano passado.
Antes que todos os olhares se voltassem para o telão, para acompanhar a chegada da cifra, foi lido um Manifesto Público emitido pelas entidades organizadoras da manifestação: a Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim - ACCIE -, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Erechim - CDL -, o Sindilojas do Alto Uruguai Gaúcho, o Sindivest - Sindicato das Indústrias do Vestuário do Alto Uruguai -, o Sindicato Rural de Erechim, a Rede Metal Mecânica, a OAB, a Associação de Micro e Pequenas Empresas do Norte do RS.
A ação fez parte do Movimento Hora de Agir, que nasceu da indignação com o excesso de impostos. Trata-se de uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo e da FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) que surgiu num momento oportuno e alarmante: a virada do Impostômetro para 1 trilhão de reais. O objetivo do movimento é engajar pessoas de todas as camadas da sociedade e conscientizar cada uma delas sobre a gravidade deste problema.

MANIFESTO PÚBLICO CONTRA A ALTA CARGA TRIBUTÁRIA DO PAÍS
As entidades organizadoras da manifestação pública realizada neste dia 13 de setembro de 2011: a Federasul e sua filiada a Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim - ACCIE -, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Erechim - CDL -, o Sindilojas do Alto Uruguai Gaúcho, o Sindivest - Sindicato das Indústrias do Vestuário do Alto Uruguai -, o Sindicato Rural de Erechim, a Rede Metal Mecânica, a OAB e a Associação de Micro e Pequenas Empresas do Norte do RS, cumprindo com seu papel de representar e conscientizar seus associados e consumidores em geral, vêm a público manifestar sua posição contrária à excessiva carga tributária que é imposta às empresas e à população em geral no País.
Neste dia 13 de setembro, estamos chegando à cifra de 1 trilhão de reais de impostos recolhidos, conforme vai marcar o Impostômetro, uma ferramenta que registra quanto o brasileiro paga de imposto aos governos federal, estadual e municipal.
Por isso, fazemos aqui um alerta aos gestores públicos para a necessidade urgente da melhoria da gestão pública. Precisamos de um Estado mais profissional e mais eficiente. Mais transparente e responsável pelas suas atribuições. Precisamos que os gastos públicos sejam contidos e os impostos arrecadados melhor aplicados.

Queremos dar transparência aos impostos, por isso é necessária a aprovação do Projeto de Lei 1472/2007, que determina que se destaque na nota fiscal o percentual de impostos embutido nos preços dos produtos e serviços. Só assim a população estará consciente de quanto paga de imposto sobre cada produto.
O que vemos hoje é uma arrecadação crescente e os serviços essenciais - saúde, educação e segurança - com retorno cada vez menores e cada vez mais deficitários.
Alertamos que, se não houver mudanças urgentes que tornem o Brasil mais competitivo, o país vai envelhecer antes de se tornar uma país de 1ª mundo.
Os países emergentes, nossos concorrentes com os quais disputamos o mercado global, têm juros e carga tributária muito menores que os nossos, tornado-se, assim, impossível competir em igualdade com eles. Esta situação vem se agravando ano a ano e é a causa da nossa indústria de manufatura ter crescido somente 1% nos últimos três anos.
Também entendemos que tudo que pode ser feito pela iniciativa privada, através de concessões ou PPPs - Parcerias Público Privadas - deve ser incentivado e deixar para o Estado apenas o que lhe compete, que são os serviços essenciais e investimentos em áreas estratégicas, diminuindo, assim, as despesas com pessoal e encargos sociais.
Teríamos, assim, os recursos necessários para investimentos em infraestrutura para suportar o crescimento contínuo que tanto almejamos.
Finalizando, alertamos para a necessidade urgente das reformas estruturais, começando pela reforma política, visando aproximar o candidato do seu eleitor, fazendo com que este possa saber pelo histórico do seu candidato se o que fala condiz com o que faz. A partir daí as outras reformas, Trabalhista, da Previdência e Tributária, serão feitas para atender a grande maioria dos brasileiros e preparar o País para o futuro.
Erechim, 13 de setembro de 2011.

13.09.11
 
   
 

 

 
     

 

 
 

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